Sábado, 31.05.08

Bolo de mel e sementes de papoila


Mais um ingrediente que eu ainda não tinha experimentado. E as sementes de papoila estão tão "fashion" que tive que comprar e experimentar. Esta receita foi retirada do livro "Bolos" da colecção Cozinhar Melhor. É uma receita que, segundo a descrição no livro, é para as festas de anos das crianças. Portanto não devia ser muito mau :) O titulo original é Bolo-mármore com sementes de papoila, mas a minha massa ficou toda misturada por isso não se nota (as más fotografias também não ajudam). Não sei se é suposto sentir o sabor das sementes, eu apenas sinto o estaladiço e é muito agradável. Este bolo não leva açúcar pois é substituído pelo mel. É uma receita integral, logo não há desculpas para não comer não acham?

Ingredientes:
300g de farinha integral (usei 250g de farinha normal à qual juntei 50g de farelo de trigo)
2 colheres de chá de fermento
200g de manteiga (usei 180 de óleo de soja)
175g de mel
4 ovos
50g de limão cristalizado (não usei)
150g de sementes de papoila (usei 100g)
1 colher de sopa de água de rosas
2 colheres de chá de chocolate em pó
1 colher de sopa de rum (usei vinho do porto)
1 colher de sopa de sumo de limão
meia colher de chá de canela em pó


Preparação:
Misturar a farinha com o fermento. Bater o óleo (manteiga) com 150g de mel. Juntar os ovos um a um e a mistura de farinha e fermento. Juntar o limão cristalizado cortado miudinho. Aquecer o forno a 180º. Untar a forma com manteiga e deitar nela metade da massa. Misturar à outra metade as sementes de papoila, a água de rosas, a canela, o chocolate em pó e o resto do mel. Espalhar a massa escura sobre a massa clara e mexer ligeiramente. Meter no forno durante uma hora (o meu é a gás e não dá para regular, foram precisos apenas 30m) e deixar repousar durante 5 minutos dentro do forno desligado. Misturar o rum ao sumo de limão e deitar por cima. Dois dias depois, o bolo terá adquirido o seu excelente aroma (ainda não passaram dois dias, foi feito hoje de madrugada e duvido que passados dois dias ainda haja bolo).
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Sexta-feira, 30.05.08

Courgettes em base


Pois é! Também nunca tinha experimentado courgettes. Quer dizer... experimentei fritas uma vez e, de facto, foi uma má experiência. Esta receita não foi retirada de lado nenhum. Fiz com o que tinha em casa e à medida que ia fazendo ia acrescentando certos pormenores. O resultado nas palavras de quem provou foi: "Isto é mesmo bom!" E era mesmo bom. A repetir.
Fiz para duas pessoas com uma courgette das grandes.

Ingredientes:
1 courgette
1 lata de atum
2 a 3 tomates maduros
2 fatias de pão de forma (usei fatias integrais)
sal q.b.
alho q.b.
cebola q.b.
pimenta preta q.b.
queijo q.b.

Preparação:
Cortar a courgette em 4 pedaços de 6 cm cada. Fazer um canelado na casca das courgettes e retirar o interior reservando as cascas. Numa frigideira colocar o alho picado com a cebola às rodelas finas e deixar refogar em azeite. Juntar o interior da courgette partido aos pedacinhos pequenos, os tomates aos pedacinhos e o atum. Tenperar com sal e pimenta. Deixar refogar por 10/15 minutos. Entretanto colocar as fatias de pão integral numa travessa com uma fatia de queijo em cima de cada uma. Depois colocar em cada fatia dois pedaços da courgette. No final, deita-se o conteúdo da frigideira dentro de cada cilindro de courgette, "rega-se" com queijo ralado e leva-se ao forno a gratinar. Esqueci-me de colocar oregãos mas ficaria ainda melhor.
Como os cilindros da courgette não tinham fundo, optei por colocar o pão para assimilar o "molhinho" que saísse do refogado.
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Terça-feira, 27.05.08

Festival Nacional de Doçaria Conventual e Tradicional


Landim é uma freguesia de Vila Nova de Famalicão, que todos os anos em Maio recebe no largo do Mosteiro um festival de doçaria. São três dias de muitos doces e de alterações de colesterol em que a balança também oscila. Não deixo nunca de lá ir, mas este ano esteve um tempo horrível e só no último dia à última hora fui ver o que havia. Desta vez, trouxe uns docinhos da região de Braga e de Aveiro (não posso deixar os ovos moles de lado) para provar um bocadinho de cada. São compostos essencialmente por muitas gemas e açúcar... depois alguns levam gila, nozes, amêndoas, pinhões e etc. Torna-se muito complicado escolher o melhor porque são deliciosos. Hoje começa a dieta :-)
Deixo-vos alguns exemplares:



1ª foto: Barricas de ovos moles
2ª foto (da esquerda para a direita): pastel de ovos moles; pastel de feijão; queijada de gila.
3ª foto: sopa dourada
4ª foto (de cima para baixo): amendoado, ovo mole, castanhas de ovos.
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Domingo, 25.05.08

Bifinhos de peru com cogumelos

Ontem foi noite de Festival da Eurovisão e antes de começar fiz uma comidinha rápida. A versão que pus em prática é um pouco diferente das que tenho visto. Primeiro não são bifes de porco. Em honra de um peru que foi cantar à primeira semi-final e que, quando o vi e ouvi, apeteceu-me fatiá-lo e cozinhá-lo, fiz com bifes de peru. O país que representava era a Irlanda e o peru chama-se Dustin. O Festival já não é o que era e passou a ser um Festival de cromos. Alguns dos concorrentes estavam bem era numa companhia de circo ou numa companhia de teatro itinerante (sem querer ofender os circos e teatros itinerantes). Isto foi perus, piratas, anjos e demónios, mulheres barbudas e uma cambada de cromos. Foi dos poucos anos em que tivemos uma canção com grande potencial para chegar a um lugar cimeiro. Ganhar não, porque isto de cantar em Português não ajuda. Embora eu continue a defender que cada país deveria cantar na língua oficial. Não concordo com a votação do público porque não me pareceu que a Rússia tivesse uma grande canção para ganhar. Mas quanto a Portugal, foi bem melhor que a do ano que passou, com a falta de gosto musical que representou a menina que lá foi. O nosso país é mais "Senhora do Mar" do que "Dança comigo (vem ser feliz)".

Enfim... já divaguei... Vamos aos bifes:


Ingredientes:
4 bifes de peru
10 ou mais camarões cozidos
1 lata de cogumelos
1 pacote de natas
1 café expresso
2 cabeças de alho
pimenta q.b
sal q.b.
vinho branco q.b.


Preparação:
Como o bife de peru é mais seco optei por parti-lo às tirinhas. Reguei com o vinho branco, os alhos cortados em rodelas, sal e pimenta preta moída. Entretanto coloquei um fio de azeite numa frigideira e levei as tiras de peru e os camarões a alourar. Depois retirei e reservei. Escorri e pouca gordura da frigideira e levei os cogumelos ao lume, juntei o pacote de natas. Mexi até engrossar. Rectifiquei de sal e pimenta e no final juntei um café expresso curto para cortar o enjoativo das natas. Fácil e económico. Servi com batatas fritas.

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Sexta-feira, 23.05.08

Clafoutis de maçã


Este é sem dúvida dos meus doces favoritos. Não só porque leva canela e maçã, mas porque pode e deve comer-se ainda quente. Logo, não preciso de estar à espera que arrefeça. Segundo li, são sobremesas originais de Limousin, embora também tenha lido que são originais da Provença - que eu adoraria conhecer - e só isso lhe dá um requinte especial. Mas o nome emproado é fantástico. Quem ouvir até pensa que exige grandes conhecimentos técnicos e tal... Ou então ficam pasmados a pensar "Clafou quê?"
Ora, o nome Clafoutis intrigou-me porque não sabia o seu significado. Afinal quer dizer "pôr por cima de". Neste caso é colocar fruta por cima de uma massa base. Parece-me bem :)
É só preparar a massa base e depois colocar a fruta que queremos por cima. Está feito...

Ingredientes para a massa base:
75g de farinha
5 colheres de sopa de açúcar
3 ovos
2 colheres de sopa de manteiga
2 dl de leite
Maçã q.b.
Açúcar mascavado q.b.
Canela q.b

Preparação:
Peneira-se a farinha, junta-se o açúcar e as gemas. Mexe-se bem. Adiciona-se a manteiga amolecida e o leite. Neste caso também pus um pouco de canela em pó. Envolve-se as claras em castelo. Com manteiga unta-se um tabuleiro de loiça, próprio para forno e polvilha-se com açúcar.
Verta o preparado no tabuleiro, coloque a maçã por cima. Polvilhe com o açúcar mascavado e a canela e leve ao forno por 50 minutos (ou menos). Sirva quente.



Receita retirada da revista "Mulher Moderna na Cozinha nº95"


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Quarta-feira, 21.05.08

Amizades


A Natércia e a Janeca presentearam-me com mais um mimo. Fico muito lisongeada com estas atitudes de alguém que ainda não me conheçe e que já me tem em tão boa consideração. Quando começei este blog não foi com o intuito de fazer amizades, não foi sequer com a ideia de publicar receitas e experiências culinárias. Tinha apenas a função de ser algo meu e que eu controlasse, algo para eu mais tarde recordar, com palavras mais ou menos profundas, com sentimentos mais ou menos inflamados, para descarregar o que me vai no pensamento. Óbvio que, quando temos algo na internet, sabemos que alguém poderá ter acesso ao nosso canto. Mas, estava longe de imaginar que se tornaria no que se está a tornar. E, às vezes, as melhores coisas são as que menos esperamos. De modo que não vou passar este prémio a mais ninguém, porque tenho por vocês uma grande estima e consideração. E devo dizer que os meus amigos não valem ouro - que para mim não tem grande valor - mas valem cada raio de sol desta tímida Primavera, e valem as gargalhadas que retiro de todos os blogs e que agitam a vida, são o doce e salgado de cada refeição e as flores deste imenso jardim que é a blogosfera. Para mim algumas já são amigas de tacho e outras tornar-se-ão ao longo do tempo. Porque a vida não pára e "As amizades querem ser antigas".

À querida Natércia, à Janeca e a todos que me visitam um sincero agradecimento!


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Terça-feira, 20.05.08

Doce de queijo e café




Para quem gosta de queijo e de café... pois claro!


Ingredientes:

3 ovos
100g de açúcar
300g de queijo-creme (usei 200g de Philadelphia light)
uma pitada de sal
uma embalagem de palitos La Reine (15 a 20, usei uns de baunilha e chocolate, que não sabiam nem a baunilha nem chocolate)
3 cafés expresso (ou de saqueta para diluir em àgua)
cacau em pó q.b.

Preparação:

Separe as gemas das claras e bata as últimas em castelo com a pitada de sal.
Bata as gemas com o açúcar, junte o queijo-creme e misture bem. Envolva as claras neste preparado.
No fundo de uma forma rectangular, coloque uma camada de palitos, mergulhados ligeiramente no café, e cubra com metade do creme.
Sobreponha os restantes palitos e verta o creme que sobrou. Coloque no frigorífico e na hora de servir, polvilhe com cacau em pó. Também pode ser adicionado ao café, algumas gotas de essência de baunilha.




O recipiente que utilizei não era rectangular, pelo que a fatia saiu ligeiramente escangalhada :-)
Receita retirada da revista "Mulher Moderna na Cozinha", Nº 65
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Domingo, 18.05.08

Rojões à moda do Minho



A receita é da minha mãe e varia um pouco dos tradicionais rojões minhotos. Usamos o saudável azeite para substituir a banha. Adicionamos algo que eu adoro e, sem o qual, para mim não há rojões. Mas passo a explicar de forma mais concreta. A quantidade de ingredientes depende daquilo que eu trago do talho. Peço um bocado disto e daquilo. Por isso, as quantidades não são certas. É uma questão de ver se chega ou não, ao comprar no talho.

Ingredientes:

Carne de porco (não sei a quantidade ao certo, mas cerca de 2 kg)

1,5 kg de redenho (ou redanho) que é o meu ingrediente favorito

300 g de tripas

sal q.b.

alho q.b

2 folhas de louro

whisky ou vinho do porto q.b (meio copo é suficiente)

oregãos q.b. (a minha mãe põe oregãos em tudo :-p)

polpa de tomate q.b

azeite q.b.

1 cerveja


Preparação:
Cá em casa faz-se tudo em tachos separados para não se misturarem as gorduras. Nós somos muito arrumadinhas, cada coisa no seu sítio :-)

Então começamos pelo redenho que, por si só, tem bastante gordura e, por isso mesmo, fica a cozinhar num tacho com um pouco de sal. Ao ínicio põe-se o tacho ao lume até que o redenho começe a estourar (cuidado ao retirar o testo para ver como está, podem queimar-se), depois coloca-se no minímo até que fiquem tostadinhos e durinhos.

Os rojões de cá de casa são extraídos da parte da pá do porco. Nem muito secos nem muito gordos. E ficam melhores se estiverem a marinar durante a noite, no alho, no louro, oregãos, polpa, vinho do porto/whisky e cerveja.

Depois é so colocar no tacho com azeite e o sal e deixar cozer em lume forte até estarem lourinhos. Destapa-se um pouco o testo e põe-se em lume brando. Quando o redenho já estiver pronto e sequinho junta-se aos rojões. Corta-se a tripa em pedacinhos pequenos e frita-se em óleo quente. Às batatas para acompanhar não cortei a pele porque são batatinhas novas. Só passei por àgua e raspei a pele com uma faca. Cozi-as ligeiramente em àgua e sal e depois foram alouradas no óleo. Também é servido com grelos cozidos e salteados em alho e azeite. Mas hoje não havia. Foi mesmo com uma rodela de ananás e sem arroz.
Para mim rojões sem redenho, não são rojões à moda do Minho.
E agora vou começar a torcer pelo meu clube :-)
Bom fim de semana a todos e obrigada pelas mensagens. Já estou muito melhor. Não digo pronta para outra, porque não me apetece outra "cena" assim.

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Sábado, 17.05.08

Massa de búzios com berinjela e afins



Este meu post tem coisas boas e coisas más.

A primeira coisa é que me sinto bastante doente e ontem fui fazer uma visita ao hospital. Contra as minhas expectativas fui muito bem atendida, tanto nas urgências como no bloco de especialidade. Mas continuo a sentir-me muito mal, apesar de estar medicada. Sinto-me pior a cada minuto que passa.

Outra coisa é que fiquei surpreendida quando o médico espanhol que me atendeu, perguntou se eu era psicóloga. Ao princípio não entendi. Pensei que se era médico também parecia bruxo. Eu não disse a ninguém no hospital qual era a minha "profissão". Quanto muito diria que sou desempregada, como sempre disse. Mas ao tirar a consulta deram-me um papel com toda a minha informação, inclusivé a profissão (que não tenho :-p). Realmente não entendi e a única explicação que tenho é que essa informação deve constar de alguma base de dados do maravilhoso programa simplex, porque o meu cartão do centro de saúde não diz a minha profissão. Adiante, fiquei a saber que, segundo o Doutor que me observou nas urgências, não havia psicólogo no hospital e não lhes faltavam loucos ali dentro :-) Foi uma consulta divertida, como eu tento sempre que seja, mesmo que estivesse torcida de dores. Lá fui enviada para o bloco de ginecologia/obstetrícia. Lá estavam dois médicos e uma assistente muito bem dispostos, (pudera, é mulheres nuas todo o dia), observaram-me e chegaram à conclusão que "deve" ser uma infecção urinária, já que o meu sistema reprodutor está porreiro. Não tenho sintomas de infecção urinária, apenas uma dor forte no baixo ventre que me dilacera. Nada mais! Mas disseram que se não melhorasse era melhor lá voltar. Estou à espera que o antibiótico faça efeito e tenho um medo incrível de me mexer (??). Tenho sensação que é provável que seja uma pedra na bexiga - sim, porque eu sou mesmo um calhau :) - e isto ainda me vá dar muito trabalho. Logo se vê.


E pronto, esta semana não foi muito agradável, mas poderia ser bem pior. Para hoje, uma massa de búzios integral com berinjela (não sei como se escreve correctamente, no dicionário é com "g", mas já li que o correcto é com "j") e afins, que fiz para mim e o meu irmão mais novo. Ele que a meio da noite veio ao meu quarto para saber como eu estava. Às vezes é muito querido e sensível :-)

No final todos comeram um bocadinho e o meu pai perguntou porque não fiz para todos :)

Levei duas horas a fazer esta receita porque tenho andado a passo de caracol, a dor não me permite aumentar a velocidade. Mas é muito rápida. Entretanto, a meio fui ver o meu pato Luísinho que já não via há quase dois dias. Está enorme e já tem muitas penas. A pinta preta no alto da pinha permanece. Um dia destes mostro-o mais crescido :).

Enfim, o post já vai longo e eu vou tomar o meu cházinho.

Ahhh... queria também agradecer à Kini pelo prémio da amizade. Obrigadíssima!


Ingredientes da Massa com berinjela e afins, para duas pessoas:

100g Massa de búzios integral (ou sem ser integral)

1 beringela grandinha

meio pimento

2 tomates (usei tomate em rama)

100 g de cogumelos laminados ou frescos

paio cortado em cubinhos (o meu paio não é picante)
alho e cebola q.b

uma malagueta seca (pequenina)

polpa de tomate q.b

sal q.b

vinho branco q.b

queijo q.b

oregãos q.b



Preparação:



Primeiro cortei a berinjela aos quadradinhos e deixei repousar com sal. Coloquei a massa a cozer coom sal e um fio de azeite. Entretanto, refoguei a cebola e o alho em pouco azeite e depois juntei a berinjela (escorrida), o paio, tomate cortado em cubos, os cogumelos, pimento e a malagueta. Deixei refogar bem até a beringela ficar mole, juntei um pouco de polpa de tomate e o vinho. Deixei refogar mais um pouco e retirei do lume.


Num refractário coloquei a massa escorrida na base e, por cima, o refogado de berinjela. Cobri com o queijo e os oregãos. Levei ao forno a gratinar. Foi só sevir e comer. Bem bom que estava... gosto do toque do vinho e o problema é que não consegui retirar a malagueta, mas pelos vistos alguém a comeu sem dar por isso.
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Quarta-feira, 14.05.08

Prémio




Mais uma vez a querida Natércia lembrou-se de mim :) Obrigada mestra! Continuo fiel ao teu tacho :-)


O prémio foi criado pelo blog "artes em oficio" para fazer homenagem a blogues que se destaquem. A regra é publicar aqui e passar a cinco blogues. As minhas cinco escolhas vão para:


O Nuno da Mente Insana e Retorcida (obrigada pela música que me vens dando e pelas fotos fantásticas);


A Axly da Cozinha Temperada (adoro a tua boa disposição quando escreves algo e a alegria com que confeccionas a comidinha);

A Cacau do Chocolate e Companhia (tenho muitas receitas retiradas do blog para testar);


A Kini do Delícias da Kini (tenho algumas delícias anotadas);


A Nana do Manga com Pimenta (pela simpatia, pelas palavras simpáticas e pelos sabores que apresentas no blog).

Têm sido todos muito gentis comigo e com a Canela Moída. Agradeço muito e espero continuar a aprender convosco. Um abraço :-)




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mais sobre mim

a possuída moída

Sobrevivo numa selva de hipocrisia, burocracia e cegueira de quem não quer ver. Prefiro não me lembrar da crise de valores que vivemos, mesmo sendo quase impossível esquecer-me disso. Cozinho e como com prazer, mesmo que alguma culpa surja depois. Gosto de andar a pé sozinha, viajar de comboio com um livro na carteira, dizer "Bom dia" com convicção e a sorrir. Ajudar quem precisa é o que me permito fazer sem pensar duas vezes, embora haja muita gente mal-agradecida. Sou adepta da boa disposição, da humanidade e respeito nos serviços de saúde e educação, acredito na capacidade de generosidade e bondade das pessoas que me rodeiam. Entristece-me que, nem sempre, essas capacidades sejam canalizadas quando deveriam. Não gosto das vizinhas coscuvilheiras e de pessoas mal educadas, prepotentes e ocas. Os meus olhos transmitem tudo o resto de mim e são cor da canela. Amo a Fauna e a Flora. Adoro o Outono e as folhas que caem. Não vejo qualquer utilidade em peluches. E a única coisa que é afrodisíaca é o amor.

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