Bem, primeiro que tudo este nome deveria ser mudado para Centro de Desemprego, porque as únicas pessoas que lá vão são desempregadas e o Centro arranja tudo menos emprego para quem precisa. A semana passada foi a sessão de informação acerca da formação de oficiais da Força Aérea, hoje foi sessão de desenvolvimento de competências. Ou seja, hoje estivemos mais na conversa do que mais nada... afinal saber conversar e passar informações é uma bela competência social e pessoal. A sessão terminou 3 horas depois de ter começado. Éramos todas gajas, licenciadas e desempregadas e a técnica também não estava na melhor condição de trabalho, pelo que a conversa proporcionou-se. Nunca perdi nada em ir ao Centro de Emprego, as técnicas são simpáticas e educadas e isso já é muito bom. Certo que nunca saí de lá muito enriquecida a nível da informação que passam, mas não perco nada. E depois sempre demonstramos que estamos dispostos e interessados em ter um emprego e mais vale estar inscrita que não estar. A Força Aérea está necessitada de recrutas sejam eles licenciados ou não. O que é certo é que teria que prestar provas físicas e psicotécnicas e, se entrasse, teria que seguir para a capital e passar lá uns bons 6 anos. Sendo que os primeiros tempos seriam em regime de internato e a começar por ganhar cento e poucos euros. Apenas no final dos 6 anos é que ganharíamos 1500 euros se não estou em erro, qualquer coisa por aí.
Bem, eu não sou fã da tropa nem nada que se pareça com isso. Passei 5 anos fora de casa, não me apetece passar mais 6 fora e em regime de internato a acordar às 5 da matina. Até porque acho que não tenho corpinho nem espírito para isso. Pode muito bem ser uma salvação mas, para já, não consigo fazer isso. Tropa está fora de questão. Vai que vem por aí uma guerra e somos convocados... Ui Ui... Não, não!