Quarta-feira, 24.08.11

Cogumelos com molho de soja

Queria saber porque é que o mar lhe falava assim, sempre bruto e zangado! Não tinha lá deixado nada que não lhe pertencesse. Dizem que o mar devolve sempre aquilo que não é seu. No entanto, nem sequer tinha pescadores na família, quanto mais marinheiros de água salgada! Nunca tinha navegado, atravessou uma vez o rio, viu a outra margem e voltou a casa. Peixe não fazia parte da sua dieta, odiava tudo que viesse do mar. Por instantes, chegou a pensar que também ele tinha nascido enquanto a maré estava baixa, filho de uma lapa e um caranguejo.
O mar do norte é sempre assim, nasceu chateado com o mundo, frio como neve, áspero como lixa, sujo como a sarjeta. Nem a areia escapa ao sinal dos dias, mais parecia um pó imundo que insistia em colar-se aos pés. Aquela espuma amarelada parecia saliva no canto dos lábios quando alguém discursa nervoso. O mar fala, ele bem tenta dizer alguma coisa mas nem todos o compreendem. Saber ouvir é um dom e, enquanto se sentava defronte a apanhar aquela ventania que fustigava os cabelos gastos, ele também ia falando com o mar. Contavam um ao outro aquela amargura que os enrolava como ondas por dentro. 

Ingredientes:
225 g de cogumelos fatiados
2 dentes de alho
2 colheres (sopa) de manteiga
2 colheres (sopa) de molho de soja escuro

Preparação:
Derreta a manteiga numa frigideira em lume médio e adicione os cogumelos; cozinhe até que fiquem amolecidos (cerca de 5 minutos). Junte os dentes de alho picados e cozinhe por mais um minuto. Adicione o molho de soja e cozinhe até que o líquido tenha evaporado (cerca de 4 minutos). Sirva.

Receita retirada do blog Pip & Ebby.
publicado por Ameixinha às 11:50 | link do post | comentar | ver comentários (31) | partilhar
Segunda-feira, 23.08.10

Atum com manjericão

Esta ainda é das que fiz e fotografei mal recebi a máquina fotográfica, nota-se! Não dou uma para a caixa mas a foto do piri-piri até não ficou nada mal :) Mais um produto que veio directamente do Algarve aquando da minha visita ao Sul. Aguardente de medronho para... matar o bicho ;)
Baseei-me numa receita que vi numa revista "Segredos" de Dezembro de 2008, modificando o tipo de massa e usando o piri-piri da Quinta das Atalaias. Usei uns búzios integrais que estavam mesmo a terminar o prazo mas com esparguete e tagliatelle fica bem melhor. O manjericão ainda não tinha sido carcomido pelos bichos esfomeados, foi usado com muito gosto :)

Ingredientes:
300 g de massa à escolha
2 dentes de alho
1 cebola
2 colheres (sopa) de azeite
2 tomates
4 latas de atum pequenas
1 dl de vinho branco
sal, azeite, Piri-Piri de medronho Quinta das Atalaias, e manjericão picado q.b.

Preparação:
Coza a massa em água temperada com sal e um fio de azeite, durante o tempo indicado na embalagam, e reserve quente. Descasque os dentes de alho e a cebola; pique-os e refogue-os no azeite. Elimine a pele e as sementes do tomate, pique-o e junte ao refogado.
Adicione o atum escorrido e o piri-piri a gosto. Tempere com sal e envolva. Acrescente o vinho branco e deixe reduzir. Polvilhe com manjericão picado, envolva e rectifique os temperos, se necessário. Sirva o preparado de atum sobre a massa.

Biba a chuba, o neboeiro - que num nos deixa ber um palmo à frente da fronha - e os pelinhos todos arrepiados :) Benham as sopas, os guisados e os chás a fumegar! Bou aproveitar estes dois dias em que bai chober para me mentalizar que o calor bai boltar mas, até lá, na minha mona já é Outono!
Boa semana a todos.
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Terça-feira, 17.02.09

Bróculos com Pleurotos


Não, esta não segue a onda veggie mas pode perfeitamente seguir. É só eliminar o bacon ou substituí-lo pelos enchidos vegetarianos :)
Se há coisa que eu gosto de comer são cogumelos. São os únicos fungos que eu admito na minha cozinha ;)
Ainda não tinha provado pleurotos mas quando os vi em promoção, agarrei numa caixinha deles sem saber o que faria com aquilo. Pesquisei e encontrei aqui.
Fiz algumas modificações porque não queria usar natas e acho que ficou melhor assim, mais saudável pelo menos!

Ingredientes:
300 g de bróculos
vinagre (não usei)
150 g de cogumelos pleurotos
70 g de Vaqueiro com Alho (usei margarina vaqueiro normal)
50 g de bacon aos quadradinhos
sal
pimenta de moinho
2 dl de natas (não usei)

Preparação:
Separe os bróculos em raminhos, lave e deixe-os de molho em água acidulada com vinagre (cozi-os ao vapor com uma pitada de sal). Escorra e passe por água fria. Lave os cogumelos e corte-os em bocados. Derreti a margarina numa frigideira, juntei o bacon cortado em bocadinhos e os cogumelos e deixei saltear sobre lume forte até a água que libertam se ter evaporado. Juntei os bróculos, temperei com sal e pimenta, moída na altura. Regue com as natas e retire do lume assim que levantar fervura (não usei).

Esta receita é supostamente uma entrada. Mas eu servi com massa esparguete e todos que comeram gostaram. É para repetir muitas mais vezes e para a próxima vou colocar pimentos, porque eu adoro :)


A Janeca e a Anna passaram-me um desafio que consiste em:
Você diz 9 coisas aleatórias a seu respeito, não importando a relevância.
Tendo de ter 6 verdades e 3 mentiras.Quem receber o meme, deverá postar 3 mentiras do blogueiro que lhe passou o Meme, neste caso tenho de descobrir quais as mentiras da Janeca.
O blogueiro poderá ou não revelar se acertou !
Aqui estão as verdades e as mentiras:

.A minha parte favorita dos frangos são as asas.
.Não gosto mesmo nada de gelatina. Só de ver aquilo tremer assusto-me.
.Estive noiva mas não cheguei a casar.
.Tudo que for papas, estilo cerelac/milupa e etc., dá-me náuseas.
.Prefiro comer doces do que salgados.
.Adoro o cheiro de alho.
.Tenhos dois irmãos, eu sou a gaja do meio que é onde está a virtude :)
.Adoro andar descalça.
.Gosto de vermelho.

Acho que as mentiras da Janeca são:
- Só compro as minhas malas e sapatos em Itália (se vais a Itália e não passas por cá para me fazer uma visita, não te perdoo)
- Sou motar (acho que não és, senão já tinhas agarrado na mota e vindo fazer-me uma visita)
- Sou colecionadora de selos (se fosses já tinhas colado um selo em ti mesma, metias-te no Correio Azul e vinhas cá para a casa para me fazer uma visita)

Eu não sei se são estas, a de os teus olhos mudarem de cor conforme o que vestias é bem possível :) Resta saber é de que cor ficam quando te despes (vou levar uma palmada por causa desta, não vou?)

As da Anna são:
- Detesto peixes e mariscos (mentirosaaaa, quem te visita sabe que é tudo menos verdade!)
- Percebo imenso de vinhos (gostavas, assim como eu, de perceber. Mas não entendemos nada acerca disso)
- Sou filha única e muito mimada (eu sei que tens pelo menos um irmão)

Acertei?

E agora como isto só faz sentido se eu passar a alguém, cá vai:






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Sexta-feira, 06.02.09

Massa com molho de couve-flor e courgette


Siga para bingo! É o que dizemos aqui quando decidimos ir em frente e eu vou em frente com os pratos de massa com legumes! Na minha opinião vou muito bem, sinto-me bem e isso é o mais importante :)

Mais uma receita retirada do livro de Cozinha Vegetariana Saudável. Os legumes não têm descanso cá em casa, trato sempre de incluí-los nas nossas refeições e tinha uma couve-flor para usar. Não sou grande fã de couve-flor, não me sabe a nada e eu detesto quando não sinto nada... a indiferença mata-me ;)

Na introdução diz que este molho é ideal para servir com esparguete, fettucinne, tagliatelle, macarrão, pappardelle ou mafaldine (mafaldine? Seria a massa preferida da Mafaldinha? Parece he he) - por outras palavras é um molho ideal para servir com massas. Usei um penne integral mais fininho que o normal, gosto muito :)


Ingredientes:

2 colheres de sopa de azeite
1 cebola grande, picada
1 folha de louro
1 dente de alho, esmagado
170 g de couve-flor, dividido em pequenos floretes (quem não gostar pode substituir por bróculos. Quem não gostar de bróculos pode passar ao blog seguinte)
2 colheres de sopa de oregãos frescos, picados
2 chávenas de concentrado de tomate
2/3 chávena de água
sal e pimenta preta, acabada de moer
450 g de courgettes, cortadas às rodelas
10 azeitonas pretas, sem caroço e cortadas em rodelas finas (opcional, eu não usei)
Queijo magro para servir (não aparece na foto mas coloquei depois)

Preparação:

1. Aqueça o azeite num tacho grande. Junte a cebola, a folha de louro e mexa bem. Tape o tacho. Cozinhe durante 5 min em lume muito brando.

2. Junte a couve-flor (cozi os floretes ao vapor durante 5 min antes de juntar, mas na receita não pede) e os oregãos, mexa bem e tape novamente o tacho. Deixe cozinhar durante 5 minutos. Junte o concentrado de tomate, a água, o sal e a pimenta a gosto. Deixe levantar fervura, baixe o lume, e tape o tacho. Mantenha em lume brando durante 15 min.

3. Por fim, junte as courgettes e as azeitonas, no caso de estar a utilizar. Tape e continue a cozinhar em lume brando durante 10 minutos. Prove para verificar os temperos, antes de servir o molho.

A Ana do Blog, que eu não conhecia, Doces & Cia, a Zé do blog Raspas de Laranja e a Moranguita do blog Doces e Companhia ofereceram-me este selo de Mulher Bem Resolvida. Muito obrigada pela distinção :)

Como eu disse à Zé, eu nem sequer sou bem acabada, quanto mais bem resolvida! E não sou mesmo... faltam-me muitas realizações para eu me sentir bem resolvida. Mas entendo o espírito do selo, não sou amarga nem mal disposta por ainda me faltar um grande caminho a percorrer para encontrar a resolução dos meus problemas. Mas enfrento e encaro a vida com um sorriso no rosto (quando não me dá para a gargalhada histérica e esganifada) e acredito que, um dia, vou encontrar o que preciso para ser tão realizada como muitas de vós :)


Esta miúda está um bocadito estranha :) Será assim tão bem resolvida?

Não vou passar este selinho, não conheço ninguém que seja mal resolvido e não me apetece passar a umas e a outras não! A culpa é desta chuva manhosa que teima em cair :) Bom fim de semana a todos!
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Segunda-feira, 02.02.09

Esparguete com molho de tomate e aipo



Continuo na onda veggie, a explorar o meu livrinho de Cozinha Vegetariana Saudável da Janet Swarbrick. Todos os pratos, até agora, têm sido boas surpresas.
Quem nunca experimentou cozinha vegetariana devia atrever-se a provar, podem ficar agradavelmente surpreendidos!
Não existe a obrigatoriedade de serem pratos com tofu, seitan, granulado ou bifes de soja, podem fazer uma boa selecção e combinação de vegetais, os malvados verdes que muitas pessoas não gostam :)
Cá em casa, felizmente, ninguém torce o nariz a legumes! Este molho foi aprovado e vai passar a fazer parte da ementa desta casa :)

Ingredientes para 4 pessoas:
1 colher de sopa de azeite
1 cebola média picada
4 talos de aipo picado
1 malagueta verde, sem sementes e picada (usei uma vermelha)
2 dentes de alho esmagados
3 colheres de sopa de concentrado de tomate
700 g de tomates, sem pele e picados grosseiramente (usei metade)
4 colheres de sopa de água
1 colher de sopa de manjericão picado
1 colher de chá de manjerona picada (não usei)
340 g de esparguete de trigo integral
1/4 de chávena de azeitonas pretas, sem caroço
1/4 chávena de queijo magro ralado (por incrível que pareça eu não usei)
1/4 chávena de pinhões (não usei)
1 lata de cogumelos fatiados (acrescentei eu)

Preparação:

1. Aqueça o azeite numa frigideira, junte a cebola, o aipo, a malagueta e o alho, e frite em lume médio durante cerca de 3 minutos, até os ingredientes estarem macios. Adicione os tomates e o concentrado de tomate, a água e metade do manjericão e da manjerona picada. Deixe levantar fervura e mantenha em lume brando durante 10 minutos.
2. Ponha o esparguete num tacho grande com água a ferver eccoza durante 12 minutos, ou até estar ligeiramente tenro (mas não demasiado cozido).
3. Escorra a massa num passador e deite água quente por cima . Deixe escorrer bem e distribua o esparguete pelos pratos.
4. Junte as azeitonas e as ervas que sobraram ao molho e deite uma colherada por cima do esparguete, em cada prato (coloquei as azeitonas cortadas por cima do molho de tomate). Polvilhe com o queijo ralado e os pinhões.

Boa semana a todos :)
Estou a ficar com os miolos em água, com tanta chuva que cai do céu!
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Sábado, 09.08.08

Peru com grão em molho verde


Pois é, o Verão anda muito tímido mas, de quando em quando, vem umas ondas de calorzinho que temos que aproveitar. É nessas alturas que surgem umas comidas mornas/frias para comer com todo o vagar que o calor convida. Sinto-me tãoooo Alentejana quando a temperatura sobe :) Não me apetece fazer nada e até me custa cozinhar.

Assim, peguei num frasco de grão cozido e escaldei-o em água quente. Entretanto grelhei uns bifinhos de perú, previamente regados com sumo de limão, alho e sal. Deixei o grão arrefecer e coloquei os bifinhos por cima. Fiz o molho com azeite, cebola, pimenta, sal, salsa e uma colher de mostarda. Misturei bem e espalhei por cima da carne e do grão.


O Verão quer-se simples, vagaroso e descansado :)



Em representação dos habitantes desta casa o Matias deseja aos visitantes um óptimo fim de semana :)

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Quinta-feira, 31.07.08

Esparguete integral com molho de cogumelos e feta




Eu sou uma grande fã de massas e sou adepta de tudo que é integral. Sou apaixonada por queijos e tento integrá-los nas minhas refeições. Às vezes basta-me uma fatia por cima do arroz para me deixar satisfeita.

Num dia de pouca disposição para comidas mais elaboradas, fui à procura de molhos para esparguete. Encontrei várias receitas na revista Mulher Moderna na Cozinha nº90 e achei que a de atum era boa ideia, depois achei que o atum era sempre o mesmo desenrasque. O meu mau feitio levou-me aos cogumelos. É nestas alturas que gosto muito do meu mau feitio :) E saiu esparguete com molho de cogumelos.

Como infelizmente a minha salsa que foi semeada em Fevereiro e ainda está raquítica, lá tive eu que ir pedir um pézinho a uma das vizinhas. Tenho a sorte de viver na aldeia e as senhoras mais velhas terem sempre salsa nos canteiros.

Só posso dizer que este molho vai passar a estar presente na minha mesa, porque fica muito bom. Para quem gosta de cogumelos, faz uma refeição deliciosa.


Ingredientes:

0,5 dl de azeite

250g de cogumelos

1/2 cebola

2 dentes de alho

1 ramo de salsa

1 dl de vinho branco

sal e pimenta q.b


1. Aqueça o azeite, junte os cogumelos, a cebola e os alhos picados e deixe apurar.

2. Adicione a salsa picada e refresque com o vinho. Tempere com sal e pimenta e envolva bem.
Levei a esparguete a cozer e, no final, espalhei o molho por cima e uns quadrados de queijo feta. Não dizia na receita mas eu ponho sempre queijo por cima. Isto é ao gosto de cada um ;)

Agora apresento-vos as minhas recentes aquisições. A pedido da Anette, fiz uma sessão fotográfica com as coisitas que disse que adquiri no post abaixo e com outras que entretanto comprei esta semana :)


Almofariz, faca de cortar o pão, picadora, raspador de citrinos, saco de pasteleiro, boquilhas.


A do lado esquerdo foi a que fez o efeito no post abaixo, a do direito comprei ontem e ainda não sei o que vai sair dali :)

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Domingo, 27.07.08

Bifes de perú em molho aveludado



Aqui em casa comemos muito perú. Tadinho do bicho que é discriminado por ser carne branca e fazer menos mal à saúde.

Como cansa fazer sempre da mesma maneira, resolvi consultar um dos livrinhos que o meu pai me ofereceu há alguns anos.

A receita pedia peitos de frango, mas resolvi-me por uns bifinhos de perú que estavam a olhar para mim fresquinhos. Mas na introdução da receita há uma breve explicação acerca da galinha ou frango que eu achei muito curiosa e que desconhecia. Fica aqui o texto:

"Em 1921-1922, uma expedição de arqueólogos encontrou, junto ao rio Ravi, na provínce paquistanesa do Penjabe, os restos de uma aldeia, invulgarmente desenvolvida, que deve ter tido a sua época áurea nos séculos IV-II a.C. Foram encontrados restos de balneários públicos e privados, um sistema de canalização perfeito e armazéns de cereais, entre os quais se contavam trigo, cevada e ervilha. Com a continuação dos estudos sobre essa civilização, concluiu-se que os seus habitantes possuíam elevados conhecimentos gastronómicos. Com efeito, foram os habitantes de Harappa, assim se chamava a aldeia, que domesticaram a primeira ave da floresta, a galinha-brava, agora criada em todo o Mundo."

in Cozinha Leve, 1993

Eu já estou a imaginar as galinhas a irem a banhos nos balneários públicos, acho que nos privados as galinhas seriam outras... Estas coisas interessam-me e eu transporto-me para essas épocas e fico a imaginar como é que os habitantes da aldeia domesticaram as galinhas e como as comiam. Teriam molhos aveludados ou espetavam-na na panela e já estava?

Para ser sincera gostei muito do nome requintado do molho aveludado. Parecia-me algo que devia ser experimentado em nome da civilização longínqua.

Ingredientes:

1 colher de chá de manteiga

3 bifes de perú (depende das pessoas)

2 colheres de sopa de vinho branco seco

1/8 de litro de caldo de carne (nem imaginam o filme para saber quanto era 1/8 de litro. A minha àrea não são os números nem as medidas. Eu e a minha mãe chegamos a acordo e usamos 4dl de caldo. Usei um quadrado de caldo em 4dl de àgua. Continuo a achar que os caldos deixam a comida demasiado salgada. Não estou habituado e vou começar a ignorar este pormenor)

1 colher de chá de farinha

sal,pimenta, noz moscada q.b

2 colheres de sopa de natas

Preparação:

Temperei o perú com sal e pimenta, pu-lo numa frigideira onde a manteiga já estava derretida, juntei o vinho e o caldo de carne e deixei cozer em lume brando tapado por 15 minutos.

Retirei o perú e mantive-o quente. Polvilhei a farinha e juntei ao caldo de cozer, deixei ferver. Rectifica-se o tempero de sal e pimenta e junta-se as natas. Deixa-se engrossar e rega-se o perú com o molho. Salpiquei com noz moscada moída na hora.

Acompanhei com macedónia de legumes, mas com arroz ou puré de batata também fica delicioso.

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Segunda-feira, 02.06.08

Bacalhau à Amélia


Esta receita com bacalhau não tem grande segredo. É um bacalhau frito básico que é enriquecido com um molho que eu adoro. Isso é que faz a diferença. Cá em casa adoramos bacalhau, seja cozido, assado, estufado ou frito. A minha mãe faz desta forma e foi desta forma que me ensinou a mim. Acredito que haja um nome próprio para descrever esta receita, mas "à Amélia" foi o que me surgiu e não me parece mal. Se alguém souber o nome, eu gostava de saber ok?


Ingredientes:
4 postas finas de bacalhau já demolhado
farinha q.b.
óleo ou azeite q.b.

cebola q.b.
alho q.b.
1 folha de louro
1 pitada de oregãos
sal q.b
tomates maduros q.b.
polpa de tomate
cerveja ou vinho branco q.b.
salsa q.b.


Preparação:
Escorrer o bacalhau e secá-lo com um pano para retirar a àgua. Passar pela farinha e levar a fritar em óleo ou azeite bem quente. Reservar. Para o molho faz-se um refogado com o alho picado e a cebola, leva-se a alourar no azeite. Junta-se o tomate maduro, o sal, o vinho branco e a folha de louro. Se for necessário junta-se um pouco de polpa de tomate. Se não tiver tomates maduros pode substituir pela polpa de tomate de compra. Quase no fim junta-se os oregãos. Deixa-se refogar, retira-se a folha do louro e tritura-se tudo com a varinha mágica ou liquidificador. Numa travessa, coloca-se o bacalhau no fundo e rega-se com este molho e a salsa. Quem quiser pode cozer um ovo e ralá-lo por cima do molho. Fica um efeito bonito. E é muito bom. Acompanha com batatas fritas às rodelas.

Espero que, com esta greve piscatória não nos impeça de ter pelo menos o bacalhau e a sardinha à mesa...
publicado por Ameixinha às 20:56 | link do post | comentar | ver comentários (25) | partilhar

mais sobre mim

a possuída moída

Sobrevivo numa selva de hipocrisia, burocracia e cegueira de quem não quer ver. Prefiro não me lembrar da crise de valores que vivemos, mesmo sendo quase impossível esquecer-me disso. Cozinho e como com prazer, mesmo que alguma culpa surja depois. Gosto de andar a pé sozinha, viajar de comboio com um livro na carteira, dizer "Bom dia" com convicção e a sorrir. Ajudar quem precisa é o que me permito fazer sem pensar duas vezes, embora haja muita gente mal-agradecida. Sou adepta da boa disposição, da humanidade e respeito nos serviços de saúde e educação, acredito na capacidade de generosidade e bondade das pessoas que me rodeiam. Entristece-me que, nem sempre, essas capacidades sejam canalizadas quando deveriam. Não gosto das vizinhas coscuvilheiras e de pessoas mal educadas, prepotentes e ocas. Os meus olhos transmitem tudo o resto de mim e são cor da canela. Amo a Fauna e a Flora. Adoro o Outono e as folhas que caem. Não vejo qualquer utilidade em peluches. E a única coisa que é afrodisíaca é o amor.

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