Quarta-feira, 24.03.10

Codornizes com cogumelos e bacon

Temos novo desafio na blogosfera! Se no ano passado tivemos cores, agora temos letras. A coisa ficou mais interessante e um bocadinho mais difícil. Confesso que já tinha esta receita pronta em lista de espera, senão não teria feito outra. Assim, aproveitando que tenho, aqui vai ela para participar no desafio do Delícias e Talentos.

Quando era criança, lembro-me da minha mãe, de longe a longe, comprar codornizes e fazê-las assadas no forno. Adorava aquilo! Depois passaram-se muitos anos sem ver as codornizes e, há umas semanas, estavam elas na montra do talho à espera de serem compradas. Antes de dizer que queria comprar, já o talhante estava a meter algumas dentro de uma saquinha. Cada uma custou 0.95€ e eu achei uma roubalheira para um bichinho tão pequenino, por isso pedi as mais gordinhas já que não eram vendidas ao peso :)
Para quem gosta de rapar ossinhos como eu, são simplesmente perfeitas e ficam absolutamente deliciosas feitas desta maneira!

Ingredientes:
1 colher (sopa) de azeite
8 codornizes arranjadas
1 cebola pequena picada finamente
2 fatias de bacon, sem gordura e picadas finamente
1 colher (sopa) rasa de farinha
4 dl de caldo de galinha
60 g de cevadinha (não usei)
1 cenoura grande cortada em bocadinhos
125 g de cogumelos cortados em bocadinhos
1 colher (chá) de sumo de limão
3 colheres (sopa) rasas de salsa fresca picada
Pimenta-preta moída na altura

1. Aqueça o azeite sobre lume forte numa caçarola grande que possa ir ao forno e aloure as codornizes de todos os lados, durante cinco minutos ou até ficarem acastanhadas. Retire as codornizes da caçarola e guarde.
2. Reduza o lume para brando e salteie a cebola e o bacon na caçarola durante dois minutos. Polvilhe com a farinha e depois junte o caldo, a cevadinha e a cenoura e deixe levantar fervura, mexendo sempre.
3. Junte os cogumelos, o sumo de limão e uma colher de sopa de salsa e tempere com pimenta. Ponha novamente as codornizes na caçarola, deixe levantar fervura, tape e leve ao forno aquecido a 180 Cº por 40 minutos ou até ficarem tenras. Polvilhe com o resto da salsa e sirva.

À falta de caçarola que vá ao fogão e ao forno, fiz primeiro na wok e depois passei para uma travessa de ir ao forno.
Pus as codornizes direitinhas, estavam tão bonitas alinhadas mas a minha mãe resolveu dar-lhes uma voltinha a meio do tempo e fui dar com elas fora da formação. Não interfere no sabor mas, esteticamente, a primeira foto teria ficado muito mais bonita :)
Servi-as com grelos salteados no alho e azeite. Não há necessidade de colocar sal, uma vez que o bacon já é salgado. Se vocês imaginassem como os cogumelos, a cenoura e o bacon ficaram bons... iam querer fazê-la de certeza!
Estas quantidades dão para 4 pessoas e a receita foi retirada do livro "Boas receitas para uma boa saúde".

A receita é boa, vamos lá ver se a saúde se porta em condições :)
O meu computador continua doente e ainda por cima não consigo formatá-lo. O "técnico" ficou de aparecer ontem e deixou-me à espera. Vamos lá ver se resolvo isto hoje.
Continuação de boa semana!
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Segunda-feira, 22.03.10

Bolo Outonal de maçã e canela

Como já tinha dito, tive cá uma bifinett e, pela primeira vez, fiz um bolo na máquina. No fundo não é bem fazer, é mais cozer porque misturamos os ingredientes numa tigela, mexemos bem e levamos a cozer na máquina. Resultou muito bem, um bolo com a massa bem fofinha, embora ache que no forno deva ficar melhor e deve ficar pronto mais depressa. A Bifinett tem a particularidade de ter duas pás de amassar e uma cuba comprida. Os pães que de lá saem têm formato de pão de forma e os bolos parecem saídos de uma forma de bolo inglês. Isto agradou-me bastante, acho que a máquina é perfeita, mais completa que a Clatronic e deixa os pães muito mais bonitos :)
Já sei que a Primavera chegou mas o Outono continua a ser a minha estação favorita!

Ingredientes:
1 maçã
3 ovos
200 gr de açúcar
70 gr de óleo
60 gr de leite
50 gr de vinho do Porto
300 gr de farinha
1 colher (chá) de fermento
1 colher (sopa) de canela moída

Preparação:
Triture a maçã. Adicione os ovos, açúcar, óleo, leite e vinho do Porto. Bata bem e junte a farinha, fermento e a canela. Misture. Coloque na cuba da máquina do pão sem pá (ou numa forma untada e enfarinhada), escolha o programa "Cozer" ou leve ao forno até estar pronto.

Para cúmulo dos cúmulos, como andei a dizer à boca cheia que a Bifinett era mais fixe, muito melhor e etc e tal, a minha Clatronic levou a mal, ficou ciumenta e vai que começou a verter líquido na base da cuba. Acho que está a vedar mal, foi uma maneira que ela encontrou de chorar o seu desgosto. Só pode! Eu estava tão bem calada mas não, não aprendo!
No Sábado fui levá-la para arranjar, uma vez que ainda está dentro da garantia. Se em 30 dias não me disserem nada, tenho que lá passar para me resolverem o problema. Espero que demore menos tempo. Agora, nem Clatronic nem bifinett. Toma lá e embrulha que é para aprenderes, e para a próxima está caladinha e contenta-te com aquilo que tens Ameixa Maria :)
Retirei esta receita daqui.

Avisos:
Há alguns blogs que não consigo visitar porque mal a página abre avisa que software maligno foi detectado.
Continuo a receber convites no facebook e twitter de gente que não conheço ou que, se calhar conheço mas por outro nome. Não aceito esses convites sem saber quem são as pessoas. Quem puder que mande mensagem ou mail a avisar, ok? Não é por nada, mas como são páginas mais pessoais não me apetece confessar-me a quem não conheço :)

Boa semana a todos!
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Sexta-feira, 19.03.10

Dourada ao sal

A dourada é um dos meus peixes favoritos, gosto mesmo muito! Desta vez recebi experimentá-la de uma maneira diferente e gostei muito do resultado, embora não tenha agradado a todos. O que aconteceu é que ao quebrar o sal, a pele do peixe também saiu e algumas pedrinhas caíram para cima dele. Apesar de terem ficado só na superfície e de serem facilmente removidas, há muita gente que prefere não ter esse trabalho, deixando de comer. Para mim isso é apenas falta de fome e quem não tem fome que não coma! Mais sobra para mim :)
Peço desculpa por faltarem as fotos no prato com o peixe já despido do seu capote, mas partir o sal já me estava a enervar e o peixe sem pele também não ficou lá muito fotogénico!

Ingredientes:
1 ramo de ervas aromáticas (usei tomilho e alecrim)
1,5 kg de dourada selvagem (usei 3 vindas da peixaria, acho que eram domesticadas)
pimenta preta, rosa e branca em grão e sal q.b.

1. Coloque as ervas aromáticas na barriga dos peixes e reserve. Ligue o forno a 200º C. À parte, envolva as pimentas em sal. Disponha cerca de um terço num tabuleiro e sobreponha-lhe os peixes.

2. Borrife com água e vá dispondo o restante sal, sobre o peixe, não parando de usar a água. Leve ao forno, durante 30 minutos. Retire e, antes de servir, parta o sal.

A saber: Os alimentos cozinhados ao sal são uma forma de prepará-los conservando o seu valor nutritivo. Ajuda a acentuar o sabor e é muito mais saudável, pois não é necessária qualquer gordura ou molho para cozinhar.

Notas: Antes de juntar as pimentas ao sal, amassei-as um bocadinho no almofariz.
A sorte é que houve quem não quisesse comer o peixe e sobrou mais para mim porque, se bem se lembram, os espinafres que eu fiz para os acompanhar foram aqueles que mirraram no tacho he he

Bom fim de semana!
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Quarta-feira, 17.03.10

Queques à Nigella


Não me quer parecer que um Festival ligado à cerveja seja muito santo mas... como eu gostava de conhecer a Irlanda, adoro verde, um dos meus cantores favoritos é Irlandês e também porque fiquei a saber ontem através da Cinara que hoje, 17 de Março, é comemorado o dia de São Patrício na Irlanda, deixo a sugestão destes queques cobertos de verde. Mais em honra da esperança que o verde representa do que propriamente do Santo, porque isso já são outras estórias :)
Ahh e também porque a Nigella vive ali ao lado e não se deve incomodar pelo facto de eu ter trocado o nome da receita que passou de Queques Borboleta para Queques à Nigella!

Exagerei na cobertura, só porque me apeteceu e não quis cobrir os queques todos porque já sabia que haveria quem não os comesse se estivessem todos cobertos. Então, diminuí as natas para metade. Preparem-se para se besuntarem todas e ficarem com uns belos bigodes verdes :)


Ingredientes:
125 g de manteiga macia
125 g de açúcar
2 ovos
125 g de farinha simples
1/2 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1 colher (chá) de fermento
1 colher (chá) de extracto de baunilha

500 ml de natas gordas
corantes alimentares à escolha (usei só verde)

1.Pré-aqueça o forno a 200 ºC/gás 6 e forre um tabuleiro de queques com 12 forminhas de papel.
2. Bata a manteiga e o açúcar até formar um creme, à mão ou com a batedeira.
3. Quando o creme estiver leve e esponjoso, junte os ovos, um de cada vez com um pouco de farinha, batendo sempre.
4. Incorpore o resto da farinha, o bicarbonato de sódio, o fermento e a baunilha.
5. Coloque a massa nas forminhas, dividindo-a igualmente.
6. Ponha no forno e coza durante 15-20 minutos, ou até os queques estarem cozidos e dourados à superfície. Retire-os do tabuleiro e deixe-os arrefecer numa rede.
7. Quando estiverem frios, corte o pico saliente de cada queque ou retire um círculo e divida o pico ou círculo em dois para fazer as asas da borboleta. Escave um pouco cada queque com a faca. Isto deixa um pequeno buraco para deitar as natas que vão segurar as asas. (Não fiz este passo).
8. Bata as natas até estarem firmes, tinja-as com os corantes alimentares se quiser, e deite cerca de 2 colheres de chá cheias de natas no topo de cada queque.
9. Espete as asas de borboleta, usando as natas como cola.

Notas: não escavei os queques e não fiz borboletas. Substituí os últimos passos por simplesmente bater as natas até estarem firmes, juntei o corante, enfiei tudo no saco de pasteleiro e cobri.
A Nigella diz que rendem 12 queques, a mim renderam 15 e alguns deles derramaram para fora. Portanto, deve dar praí 18 queques se usarem formas médias como eu usei. A massa cresce bastante!
Ficam bastante macios e leves. Quem não quiser pode comer sem cobertura, ficam óptimos! A receita é bastante simples e rápida, fazer as asas das borboletas é que leva mais tempo e eu optei por não fazer. Há dias em que quanto mais rápido arrefecer, melhor :)
Retirei a receita do livro "Na cozinha com a Nigella".

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Segunda-feira, 15.03.10

Espinafres salteados

Estou mais para Olívia Palito do que para Popeye, mas não resisto a espinafres :)
O único problema, que me enerva profundamente, é que eles murcham e ficam em nada depois de cozinhados! Tenho para mim que deve ser ao estilo Popeye, muita parra pouca uva. Os espinafres só dão força nos braços, mas depois passa o efeito e ele fica feito morcão, flácido e fraco :)

Baseei-me numa receita que vi n' O livro essencial da cozinha mediterrânica, omitindo um ingrediente que não tinha e outro que não gosto. Só não sei como é que, com 500 g de espinafres, sugerem que este prato dê para 6 porções. Só se forem para 6 Olívias Palitinhas, porque eu sou magrinha e comia tudinho, não fosse a gula uma coisa feia e não tivesse eu mais gente à mesa que quisesse provar esta refeição!
Não dá para 6, dá para 2 pessoas como acompanhamento, não mais! Temos pena, até eu gostava que rendesse muito mais mas é como digo, minga e todos sabem o que isso quer dizer, né? ;)
Atenção, ficar murcho não quer dizer que não fique bom! Aliás, o murcho pode ser sempre revigorado e, tal como o Popeye, podem ficar com uma certa força para o que der e vier he he

Ingredientes:
500 g de espinafres
2 colheres (sopa) de pinhões
1 colher (sopa) de azeite
1 cebola vermelha pequena, partida ao meio e fatiada (usei cebola castanha comum)
1 dente de alho, cortado em fatias finas
2 colheres (sopa) de passas (omiti)
1 pitada de canela moída (não usei, acho que talvez só faça sentido se usar as passas e pinhões)

Preparação:
1. Apare os talos dos espinafres e deite-os fora. Lave as folhas e rasgue-as em pequenos pedaços.
2. Deite os pinhões numa frigideira e mexa em lume médio durante 3 minutos, ou até ficarem ligeiramente alourados. Retire os pinhões da frigideira.
3. Aqueça o azeite na frigideira, acrescente a cebola e deixe cozinhar em lume fraco, mexendo de vez em quando, durante 10 minutos, ou até ficar translúcida. Aumente a temperatura para lume médio, acrescente o alho e cozinhe por 1 minuto. Adicione os espinafres (ainda com gotas de água agarradas às folhas), passas e canela à frigideira. Tape e deixe cozinhar durante 2 minutos, ou até os espinafres murcharem. Acrescente e mexa os pinhões e depois tempere a gosto (usei sal e pimenta).

Nota: A acelga resulta igualmente bem nesta receita, apesar de poder levar mais algum tempo a cozinhar do que os espinafres.

Sim, esta tigelinha que está na foto foi o que rendeu de 500 gramas de espinafres! Alimenta 6 porções de formigas, só pode :)
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Sexta-feira, 12.03.10

Brioche com pepitas de chocolate

Há umas semanas tive cá em casa uma máquina de pão Bifinett que uma amiga me trouxe para experimentar. O problema é que ela já tinha a máquina há alguns anos e nunca conseguiu fazer pão nela. Apressei-me a dizer que podia tentar embora a minha fosse de uma marca diferente, mas parti do princípio que todas funcionam da mesma maneira. Esta máquina ainda cheirava a nova e a garantia já tinha expirado. Imaginem o tempo que esteve parada.
Para não correr o risco de estragar ingredientes, experimentei colocar a máquina a trabalhar sem nada, só para ver se aquecia, se as pás rodavam e etc.
Lá a liguei e quem tem Clatronic sabe que ela começa imediatamente a amassar. A Bifinett não, ela tem um tempo de pré-aquecimento mas eu não sabia. Liguei-a e fiquei à espera sentada e a olhar para ela como um burro olha para um palácio :)
Nestas alturas o melhor é ler o manual de instruções e tudo se esclareceu.
A máquina estava perfeita, o problema era mesmo da padeira he he
Fez pães fantásticos no tempo que cá passou em casa. O melhor que fiz foi este brioche de chocolate que nunca tinha feito na Clatronic e desconfio que não dê, porque ele cresce bastante e a Bifinett tem uma cuba com mais capacidade. Já alguém experimentou na Clatronic? Eu queria fazer novamente mas tenho receio que a massa ganhe vida própria e saia pela máquina fora :)

Ingredientes:
100 ml de leite
4 ovos (usei 3)
sal q.b.
100 gr de açúcar
150 gr de margarina
600 gr de farinha
1 saqueta de fermento (usei 20 gr de fermento de padeiro)
Pepitas de chocolate q.b. (usei 50 gr de chocolate para culinária que parti em pedaços pequenos)

Preparação:
Dissolva o fermento no leite morno e transfira todos os ingredientes na cuba pela ordem acima descrita. Seleccione o programa "Pão Doce". Quando a máquina emitir o sinal sonoro, adicione as pepitas.

Retirei a receita daqui.
Fica um brioche com miolo extremamente fofo que se mantém assim nos dias seguintes. Gigante e delicioso :)
Bom fim de semana a todos!
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publicado por Ameixinha às 15:25 | link do post | comentar | ver comentários (60) | partilhar
Quarta-feira, 10.03.10

Empadas de salsichas

Durante os anos de faculdade, não me lembro de ter comprado uma lata de salsichas, aqui em casa raramente temos salsichas, não sou grande fã de salsichas. Por amor do Senhor, não me venham dizer que a minha vida tem falta de salsicha... isso já eu sei :)
Mas, num cabaz de Natal lá vinha uma latinha e andou dois meses perdida até que eu decidisse o que fazer com elas. Encontrei a sugestão numa TeleCulinária de 2001 nº 1173, e dei-lhes bom uso!

Ingredientes:
2 latas de salsichas pequenas (usei 1 lata de 6 ou 8 salsichas, esqueci-me de anotar)
1 colher de (chá) de salsa picada
1 colher (sopa) de mostarda
1 colher (sopa) de ketchup
500 gr de massa folhada (usei apenas um rolo de cerca de 225 gr)
Ovo batido para pincelar (usei molho de soja)

Preparação:
Abra as latas de salsichas e escorra-as; leve-as a cozer em água durante 10 minutos, escorra-as e deixe que arrefeçam.
Corte-as depois em rodelas finas para uma tigela, junte-lhes a salsa picada, a mostarda e o ketchup e misture bem.
Estenda a massa folhada com o rolo até uma espessura fina. Corte círculos de massa com dimensões suficiente para forrar forminhas de empadas. Depois de forradas, encha-as com a mistura.
Corte mais círculos de massa, cubra o recheio e aperte bem os bordos para a massa ficar bem presa.
Pincele com o ovo batido e leve ao forno a 200º C durante 20 minutos. Desenforme e sirva mornas ou frias.

Esta rendeu elogios até dos esquesitos. Vale a pena comprar salsichas de quando em quando. Acho que deve ficar bom na versão veggie, com salsichas de soja.
Não me lembro quantas empadas obtive. Eu conto-as na altura e, como acho que ainda tenho boa memória (mesmo sabendo que não é verdade), esqueço-me de apontar no caderno, mas tenho certeza absoluta que dá mais que estas cinco que aqui aparecem :)
São óptimas mornas ou frias. Isto de comer salsichas muito quentes pode queimar e muito ;)
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Domingo, 07.03.10

Pão de centeio com alcaravia

Só para reforçar a ideia: alcaravia é isto aqui, não é o mesmo que erva-doce nem o mesmo que cominhos, e só encontrei em Lisboa no DeliDelux.
A Verena publicou há uns tempos um pão que me ficou nos olhos. Resolvi experimentar há uns dias, porque mais vale tarde que nunca! Foi comido morno ao lanche e calhou bem já que tinha visitas. Aprovado por todos, um pão saudável e aromático que pode ser comido com manteiga, compota, queijo ou simples.
Está-se-me a acabar a especiaria mas ainda vou trazer mais sugestões, se correrem bem ;)

Ingredientes:
3/4 chávena de leite
1 ovo
2 colheres (sopa) de óleo de milho (usei azeite)
2 chávenas de farinha de trigo
1 chávena de farinha de centeio
1 colher (chá) de sal
1 colher (sopa) de mel (ou açúcar)
2 colheres (chá) de fermento seco (usei fermento de padeiro fresco)
1 1/2 colher (chá) de alcaravia

Preparação:
Unte a cuba da MFP com azeite (não untei) e coloque os ingredientes pela ordem. Ligue o programa "massa" e deixe acabar o ciclo.
Retire a massa e ponha numa forma de bolo inglês untada com manteiga. Faça uns cortes na superfície da massa e leve a descansar até dobrar de volume em local protegido, cubra com um pano ou meta dentro do forno.
Pré-aqueça o forno a 200ºC e leve a assar. Deixe assim 10 minutos e depois baixe para 180ºC até que esteja dourado.

Bom Domingo!
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Quarta-feira, 03.03.10

Feijão Mexicano

A cada dia que passa a minha vida vai-se tornando mais colorida. Isso também inclui a comida. Em pouco tempo fui comprando e provando ingredientes que desconhecia por completo, fazendo experiências que julgava não resultarem, cedendo aos novos sabores e pesquisando receitas diferentes. De facto, o meu interesse por ingredientes estranhos, desconhecidos, coloridos ou não, tem aumentado e quando os posso usar fico verdadeiramente contente... como se tivesse ganho a eternidade :) Também tenho uma Cozinha das Cores, blog de onde retirei esta receita.

Sou grande fã de cozinha vegetariana e só ainda não me tornei uma, porque não resisto aos enchidos e fumados! Sou mesmo uma falsa moralista que diz tadinho do bichinho e no fim come chourição ou bacon. Das alheiras já tratei, há agora umas vegetarianas excelentes e prefiro-as às de carne.
Lembrem-se que a cozinha vegetariana não tem que meter tofu, seitan ou soja obrigatoriamente. Muitos de vocês já fazem refeições vegetarianas sem terem noção disso.
Esta é uma delas, tenho certeza que muitos vão torcer o nariz, tal como fez o meu irmão e, depois de provarem, vão repetir a dose :)
Mais uma pequena contribuição para a produção de gás natural he he Vegetarianos e ecológicos, não podia ser melhor!

Ingredientes do recheio:
2 cebolas cortadas em meias-luas
4 dentes de alho picados
1 pimento vermelho cortado em cubos (usei verde)
6 tomates maduros sem pele cortados aos cubos (usei tomate enlatado)
4 chávenas de feijão encarnado cozido
1 lata de milho
1 colher (sopa) de azeite
1 colher (chá) de coentros em pó
1 colher (chá) de cominhos em pó
2 colheres (sopa) de molho de soja
sal q.b. (ou uma colher de sopa de massa de pimentão)

Amoleça a cebola, o alho, o pimento e o pimentão (se usar) no azeite com a panela tapada. Juntar os restantes ingredientes e envolver bem. Coloque num tabuleiro.

Ingredientes da cobertura:
1 chávena de farinha de milho
1 chávena de farinha tipo 65
2 colheres (chá) de fermento em pó
1 colher (chá) de sal
1/3 chávena de levedura de cerveja ou queijo ralado se não for vegan (usei queijo ralado)
3 colheres (sopa) de azeite
400 ml de leite de soja (usei leite de vaca magro)

Misturar os ingredientes secos numa taça. Juntar os líquidos até formar uma mistura líquida (semelhante ao preparado de panquecas). Com uma colher colocar em cima da mistura de feijão e levar ao forno, a 180º cerca de 50 minutos. Depois de cozida fica a saber a uma broa de milho macia.

Notas: O molho a modos que passou para o andar de cima sem ninguém o ter mandado. Uma parte da cobertura parecia uma piscina de molho mas não interferiu na consistência da massa. Receita a repetir variadíssimas vezes :)
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Segunda-feira, 01.03.10

Panquecas Integrais

Num piscar de olhos, duas fotos captam dois animais a apanhar sol :) Há lá coisa melhor no Inverno do que ficar feito desmaiado (ia dizer feito lagarto, mas depois da goleada de ontem vou remeter-me ao silêncio!) ao sol a recuperar baterias?
Estes dois possuídos nem se importaram com as panquecas, ficaram todas para nós comermos, e por nós quero dizer eu e a minha mãe :) Dá cerca de 8 panquecas gorduchas, 4 para cada uma... divididas entre o pequeno-almoço e o lanche. A massa pode repousar no frigorífico ou fora dele, já que a temperatura é a mesma para estes lados :)

Ingredientes:
150 g de farinha integral
100 g de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó
50 g de açúcar
1 ovo
1 pitada de sal
3 dl de leite
50 g de margarina derretida

Preparação:
É só enfiar tudo dentro de um copo largo e alto e triturar com a varinha ou então meter no liquidificador.
Aqueça uma frigideira anti-aderente e coloque pequenas porções de massa.
Deixe assar e quando apresentar buraquinhos à superfície, vire a panqueca para assar do outro lado.

Notas:
Receira retirada do blog Pão, Bolos e Cia.
Podem ser servidas com doce de morango, chocolate, açúcar e canela, maple syrup e etc.
Ficam gordas, fofas e lindas - modéstia à parte! Mais saudáveis e aprovadíssimas!

Boa semana a todos!
publicado por Ameixinha às 15:38 | link do post | comentar | ver comentários (71) | partilhar

mais sobre mim

a possuída moída

Sobrevivo numa selva de hipocrisia, burocracia e cegueira de quem não quer ver. Prefiro não me lembrar da crise de valores que vivemos, mesmo sendo quase impossível esquecer-me disso. Cozinho e como com prazer, mesmo que alguma culpa surja depois. Gosto de andar a pé sozinha, viajar de comboio com um livro na carteira, dizer "Bom dia" com convicção e a sorrir. Ajudar quem precisa é o que me permito fazer sem pensar duas vezes, embora haja muita gente mal-agradecida. Sou adepta da boa disposição, da humanidade e respeito nos serviços de saúde e educação, acredito na capacidade de generosidade e bondade das pessoas que me rodeiam. Entristece-me que, nem sempre, essas capacidades sejam canalizadas quando deveriam. Não gosto das vizinhas coscuvilheiras e de pessoas mal educadas, prepotentes e ocas. Os meus olhos transmitem tudo o resto de mim e são cor da canela. Amo a Fauna e a Flora. Adoro o Outono e as folhas que caem. Não vejo qualquer utilidade em peluches. E a única coisa que é afrodisíaca é o amor.

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