18 comentários:

alcina a 8 de Setembro de 2013 às 22:16
Pois ainda bem que o disseste que não iriamos gostar.
Não gostei....
Não sou nem nunca fui emigrante, mas tenho um grande respeito e admiração por todos os que o são, conseguem sair, enfrentar o mundo e as adversidades, muitas vezes sem falar a língua enfrentando hostilidades que só eles sabem, com saudades da família e dos amigos e sim do seu país, numa solidão absoluta, mas vão á procura daquilo que eles acham ser melhor para eles, porque aqui neste país de corruptos não têm qualquer oportunidade e entre passar fome, porque muito nem têm frango para dar aos filhos partem.....
Quanto aos que arrotam a lagosta, e andam nas rotundas á esquerda são aos molhos por cá o ano inteiro, e os emigrantes só vêm cá em Agosto...
Ameixinha a 8 de Setembro de 2013 às 23:02
Não que precise de me justificar, mas...
Foi exatamente isso que eu disse, quem é pequenino cá, é pequenino em qualquer lado. Se releres a postagem vais ver que falei desses mesmos emigrantes que tu e eu admiramos. Aqueles que saíram deste país para viver, aqueles que não têm orgulho neste país mas que têm uma saudade imensa da beleza, dos amigos e familiares que deixaram pra trás. Temos bestas aos molhos o ano todo, os pequeninos que são cá dentro, são-no lá fora e não deixam de o ser quando voltam em Agosto.
Márcia Patrício a 9 de Setembro de 2013 às 00:19
É um assunto complicado, a diferença para mim não é assim tão explícita quanto o que escreves. Os meus pais emigraram eram eu pequenininha e eu e os meus irmãos mais tarde juntamos-se a eles, com um grande amor à terra e à família. Lá, tinham uma necessidade de expor a sua nacionalidade para talvez não se deixarem espezinhar e perder a sua nação. Era uma bandeirinha de 3x2 cm na carrinha. E essa mesma bandeirinha servia para reconhecermos outros emigrantes por lá, mas maioritariamente, na viagem feita normalmente na carrinha para as férias a Portugal. Com um olhar que só um emigrante compreende, cheio de orgulho na nossa terra e saudade, assim olhávamos para os outros emigrantes. Por cá, eramos pessoas normais, que acabam por não pertencer tanto a Portugal mas que lá fora não se querendo perder, a cada ocasião tentávamos expô-la. Não compreendo inteiramente, mas era uma necessidade. Os da Lagosta de que falas não conheço muitos ou nenhuns, acho que nunca vi ninguém em lado nenhum a comer lagosta :P
Ameixinha a 9 de Setembro de 2013 às 00:32
Aqui no Norte a diferença vê-se muito bem e, lá fora, alguns emigrantes que eu conheço, também reconhecem outros emigrantes portugueses só pela maneira de vestir. Tenho familiares que são tão bestas lá como são cá, e outros que emigraram e não dão tanto nas vistas. Levaste à letra a lagosta, aliás... todo o texto não é para levar tão ao pé da letra, mesmo em relação aos dentes ha ha
Achei que depois de tantos anos de blog, já reconhecessem a minha maneira de escrever as postagens :) Pelos vistos, enganei-me.
Márcia Patrício a 9 de Setembro de 2013 às 00:42
Eu não levei à letra a parte da lagosta, estava também a brincar. Ao ler a tua resposta fez-se-me click. No Norte! Exactamente! Os emigrantes do Norte eram qualquer coisa, de facto. Deixo o meu total apoio e compreensão! eheheh. Tinha saudades de te ler! E num aparte, chegaste a arranjar Maple Syruo?
Ameixinha a 9 de Setembro de 2013 às 01:06
O meu ponto com esta postagem é que os emigrantes que são umas bestas, também o eram cá antes de emigrarem. Foi mesmo a essa conclusão que cheguei este verão. Se é besta quando vem de férias em Agosto, também era besta o ano todo enquanto viveu em Portugal. Era só mesmo isso. Não estou a criticar emigrantes só porque são emigrantes, longe de mim fazê-lo. E os do norte tem aquela grande característica de falarem em francês mas meterem palavrões em português pelo meio. É ou não é? Mal educados em duas línguas ha ha
Não arranjei maple, ainda hoje comi panquecas sem nada. Acho que já me habituei :)
Alexandre Reis a 10 de Setembro de 2013 às 11:44
Para encontrar maple syrup, basta ir a um supermercado do el corte ingles que lá encontra. Penso que também no Jumbo encontra, mas não tenho a certeza.
Nani a 9 de Setembro de 2013 às 00:43
Nossa que ideia maravilhosa! Vou fazer aqui em casa.
Beijos
Helena a 9 de Setembro de 2013 às 02:58
Gosto muito desse frango, faço um parecido ;) Lembrei-me da primeira vez que notei um comentario teu no meu blogue. Foi a um frango tambem...
Eu percebo muito bem a tua indignaçao e consigo explicar algumas coisas. Se tudo continuar igual ao passado e falo do contacto que tive lá na "Paris de França" com alguns imigrantes, atraves do trabalho do meu pai, eles nao sabem conduzir porque simplesmente não conduzem, o carro estava guardado todo o ano para ser mostrado em Agosto na terra, por isso havia tantos acidentes nesse mês. Levavam uma vida de sacrificio para virem esbanjar à terra e mostrar que viviam muito bem. É isso uma especie de second life em Agosto. É claro que subjacente a tudo isso , há muita falta de bom senso e educaçao.
E felizmente existem os outros, pessoas normais :)
Beijo e muita calma nessa hora;)
Susana Antunes a 9 de Setembro de 2013 às 10:28
Parece difícil mas não é fácil....
Concordo com tudo aquilo que partilhas-te...
Quem é humilde aqui também o é ali....
Os meses de Julho e Agosto são impossíveis nas estradas europeias ;)
E falo porque ando nelas todos os meses do ano...
As vezes gostaria de ter uma metralhadora á frente do camião para poder dizimar alguns deles... ;)
Mas prontos...
O verdadeiro emigrante vai em busca de vida melhor...de uma nova oportunidade para cuidar dos seus.... De uma oportunidade para dar vida aos seus sonhos....
Pelo menos foi esse o motivo que me fez ir alem fronteiras....
Fui...mas levei comigo no coração todos aqueles que me são especiais...
E quando regresso...ao meu verdadeiro cantinho...continuo a ser aquela pessoa...verdadeira....e humilde....
O que era antes continuo a ser agora...pelo menos tento... E essa é a verdadeira diferença dos emigrantes que retratas....
Sim... Eles existem.... Vão continuar a existir.... E nunca vão mudar... E porque?
Porque são movidos pela ganância...pela inveja... pela prepotência... pela grandiosidade...
Eles vão além fronteiras para serem melhores que os que ficam...
Ou isso pensam...
Mas prontos.... Alguns pensam assim....outros assado.... Temos que respeitar a opinião de todos... Mas agradecer sermos diferentes.... ;)
E no meio de tudo isto esqueci-me do frango... Hehehehe
Uma sugestão bem agradável....
Obrigado por partilhares...
Beijinhos e boa semana :)
Sandra G a 9 de Setembro de 2013 às 15:21
Adoro gengibre, vou gostar muito desse franguinho.

Beijinhos
Anjo-de-Mel a 10 de Setembro de 2013 às 00:49
Hehe, aplaudo o q escreveste! E olha q prefiro o (teu) frango mil vezes do q uma amostra de lagosta :) Ainda hoje o meu almoço foi frango (caseiro) assadinho no forno e comi que consolei :P Bjinhos!
Xana Bértolo a 10 de Setembro de 2013 às 11:40
Adoro frango, e este teu ficou absolutamente perfeito!! Vou levar sim???? :)
jocas
Maria a 12 de Setembro de 2013 às 19:18
Assunto muito delicado este, pois mexe com os sentimentos e crenças de muitas pessoas. Percebi perfeitamente a tua mensagem e não poderia estar mais de acordo. Tenho 2 filhos emigrantes e não, eles não têm orgulho em serem portugueses. Como é que alguém pode ter orgulho num país que foi incapaz dos os acolher na sua vida adulta? Vêm cá pq me têm cá pois, caso contrário estou certa que iriam absorver a vitamina D que tanto precisam, noutro outro lugar solarengo.
Olha, mas o teu frango está maravilhoso, a sério. Gostei muito.
Beijinho
Maria
Rosa Santos a 12 de Setembro de 2013 às 20:30
Olá ameixinha!
É realmente como diz a Maria, é um assunto delicado, mas existe! Tenho dois exemplos que também exemplificam, o que somos e como nos consideram, pelo menos quem sabe reconhecer o que isso é. Após o 25 de Abril muitas agências de publicidade fecharam e foi o que aconteceu onde o meu marido trabalhava e que tinha como colega, o pai do Presidente da câmara de Lisboa, António Costa. O meu marido tentou emigrar e foi para a Venezuela, sozinho e sem conhecer ninguém. No avião iam Portugueses que já lá estavam há muitos anos e deram-lhe todo o apoio que sempre precisou, mas... aconselharam o meu marido a não dizer que era Português mas sim Espanhol...
Agora, o meu filho emigrou para Hamburgo é técnico de aplicações em informática, curiosamente a Alemanha tem falta destes especialistas. O meu filho cá estava na PT mas quis mais conhecimentos e não pensa voltar a portugal está a integrar-se muito bem no sistema do país onde reside e não procura as duas comunidades portuguesas, as maiores da Alemanha. O meu neto está numa escola bilingue mas já fala alemão e é muito bom aluno está lá desde Janeiro, tem 12 anos
Se o meu filho se quer integrar no pais de acolhimento ele sabe definir o que pretende. O ponto critico destas situações, é opinião pessoal, 1º a falta de instrução e 2º a falta de cultura. E um povo com essas lacunas são como são.
Com tudo isto já me esquecia desse frango tentador lourinho e com um molho bem guloso.
Um beijinho